Como receber um aluno (a) com FPIES ou demais Alergias Alimentares?
Este espaço está reservado para profissionais da educação e tem a humilde missão de contribuir em alguns temas.
Lei 12.982 de 28 de maio de 2014, alterou o art. 12 da Lei no 11.947, de 16 de junho de 2009, que passou a vigorar acrescido do parágrafo 2º:
"§ 2o Para os alunos que necessitem de atenção nutricional individualizada em virtude de estado ou de condição de saúde específica, será elaborado cardápio especial com base em recomendações médicas e nutricionais, avaliação nutricional e demandas nutricionais diferenciadas, conforme regulamento.” (NR)
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Alguns cuidados necessários na hora de preparar e servir as refeições
Entenda sobre a Contaminação Cruzada.
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Cuidados com Alimentos Industrializados
Sempre, antes de oferecer qualquer alimento para uma criança alérgica, primeiramente pergunte aos seus pais. Por mais nutritivo que este alimento possa lhe parecer, às vezes, para crianças com Alergias Alimentares ele pode ter outro efeito.
Uma grande dificuldade que os pais de alérgicos sentem são com o Produtos Industrializados designados por : SEM LACTOSE.
Produtos SEM LACTOSE, normalmente não podem ser oferecidos a crianças com ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA.Você sabe a diferença entre a INTOLERÂNCIA A LACTOSE e a ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA?
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E a moda de utilizar Reciclaveis e Comidas nas Brincadeiras Infantis? Pode?
Geralmente, crianças apenas com FPIES não fazem reação por inalação ou contato, apenas por ingestão. Porém, caso a criança possua outras patologias associadas (IgE mediadas), pode haver risco, com o leite, o glutén, o látex e etc.
Confira nossas dicas clicando aqui
Uma das fases mais difíceis é inserir a criança alérgica na escola. Os pais precisam delegar e confiar o cuidado à a escola. Como facilitar essa experiência? Os pais deverão, além de conversar com o diretor, os professores e os responsáveis pela cantina, entregar um material com as informações necessárias ao cuidado da criança, pois assim todos se sentirão mais seguros em acolhê-la.
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FPIES na Escola – Experiência Emocional
Uma das fases mais difíceis é inserir a criança alérgica na escola.
Após a entrada da criança na escola é muito importante saber como encarar a situação de modo que ela não se sinta DIFERENTE.
Como encarar a Alergia Alimentar na escola?
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Inclusão: Problema ou Oportunidade?
Como Adaptá-la? Como incluí-la? É uma tarefa dolorida!
Na tentativa de enxergar a Inclusão sobre um ponto de vista mais positivo pedimos auxílio ao Dr. Ivan Stiefelmann, que é psicólogo e educador alimentar.
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Entendendo sobre as Placas Americanas...
Nos Estados Unidos, hoje, 1 (uma) a cada 13 crianças é alérgica. Esse dado foi divulgado na Semana de Conscientização sobre Alergias Alimentares, promovida pela FARE no começo de 2014.Lá, Crianças Alérgicas, frequentam a creche ou maternal em segurança. Existe um Pacto de Solidariedade e Inclusão Social que é encarado com muita naturalidade.Mesmo que, na classe, exista apenas 1 (uma) única criança alérgica, naquela sala não é permitido o consumo do alimento alergênico por nenhum outro coleguinha.Como eles fazem isso?É simples. A criança alérgica não é identificada para não constrangê-la, porém, na porta da sala e nos refeitórios existe um CARTAZ avisando que não é permitido circular com aquele tipo de alimento dentro dos ambientes comuns. Todos colaboram. Em dias de “lanches coletivos” produtos industrializados ou caseiros que contenham a presença do alérgeno são banidos. A consciência da importância dos riscos e da vida do próximo é amplamente difundida e respeitada.
Conheça um pouquinho como pensa, Thaissa Lamha, uma mãe brasileira, que teve a oportunidade de se conectar com a realidade americana:“Outro dia perguntei na escola da minha filha se eu poderia levar algo para uma festinha:
`Claro, um bolo simples´.
Perguntei se alguém tinha alergia a ovo, porque como ela é alérgica eu já faria o bolo sem leite, sem nuts, sem açúcar (este último porque acho desnecessário mesmo).
`Não, ninguém´ (com cara de surpresa por eu ter pensado em perguntar).
Fiquei me perguntando o quanto as escolas estão preparadas para receber os alérgicos. Lembrei que quando o Nick filho de uma amiga fez um ano, nos EUA, a escola controlava rigorosamente tudo o que entrava - o ambiente inteiro era nut-free e eles não aceitavam nada feito em casa (o que, num mercado mais preparado para alérgicos, funcionava bem).
Minha filha ainda está no berçário e levamos toda a comida de casa, mas a partir do ano que vem vai comer na escola. E por curiosidade fui olhar o cardápio da semana: estrogonofe, purê de batata. Será que ela vai se sentir excluída se até lá não estiver curada da alergia? E se comer um pouquinho da comida do amigo? Felizmente, as reações aqui são brandas. Mas e as crianças que podem sofrer choque?
Acho que não basta saber que as escolas a partir deste segundo semestre têm que oferecer, por lei, cardápio adequado aos alérgicos. É preciso pensar também na real integração dessas crianças. Dá trabalho porque é preciso pensar um pouco, mas vale a pena e não é difícil. Por isso compartilho do trabalho para a conscientização sobre o tema.
Em tempo: decidi mandar potinhos de frutas e chapeuzinhos para comemorar o aniversário da minha filha. `Mas e se alguém for alérgico a banana?´, pensei. Única saída: cartinha pra todas as mães”.
Se você gostou da idéia, a FPIES Brasil, criou diversas placas que poderão ser utilizadas com a mesma finalidade. Confira